Este texto faz parte do Toolkit #FASTAfrica
Queremos ajudá-lo a colocar as suas atividades e a campanha #FASTAfrica nos media. Jornalistas geralmente escolhem as histórias que irão cobrir a partir dos comunicados de imprensa (press release). Apresentamos a seguir um modelo de exemplo do que pode ser enviado para repórteres. Detalhes de seu evento podem ser acrescentados talvez no segundo parágrafo.
Algumas dicas para trabalhar com os media:
- Identifique primeiramente o jornalista certo. Já alguma matéria correlata antes? Uma rápida busca poderá ajudá-lo a encontrar a pessoa certa. Se não conseguir, tente contato com um editor.
- É uma boa ideia tentar contato por telefone, explicando ao repórter porque a sua história é importante. Repórteres são ocupados e devem receber centenas de emails diariamente. Um telefonema rápido pode ser a melhor maneira de conseguir atenção.
- Provavelmente será uma ligação curta, então pense bastante no que vai dizer, e especialmente o motivo que deixaria a audiência/público leitor com interesse no assunto.
- O repórter pode pedir que envie o comunicado de imprensa por email, pode retornar a ligação para uma entrevista, ou pode também não ter interesse.
- Boa sorte! Se tiver dúvidas, entre em contato conosco!
COMUNICADO DE IMPRENSA — 28 de Abril de 2016
O Novo Movimento Pan-Africano Quer Internet Mais Rápida e Acessível para Todos
- Campanha #FASTAfrica tem início com Semana de Ação (1 a 7 de Maio de 2016), com atividades em mais de 30 países africanos.
- Mobilizadores lutam para que todos os Africanos tenham acesso a uma Intenet Rápida, Acessível, Segura e Transparente até 2020.
Com lançamento marcado para hoje, a #FASTAfrica é uma campanha que demanda uma Internet mais rápida e acessível para todos os Africanos até 2020. A mensagem é de que desenvolvimento e, consequentemente, as vidas e o futuro dos Africanos dependem disso. Os eventos da campanha serão realizados na primeira semana de Maio em mais de 30 países, e seus resultados serão apresentados no Fórum Económico Mundial em África e em reuniões da União Africana ainda este ano. Qualquer pessoa pode se inscrever para organizar ou participar de um evento pelo sítio da campanha: https://webwewant.org/fast-africa/
África é o lar de quatro das 10 economias que mais crescem no mundo, com um dinámico mercado de telefones móveis. Todavia, o continente sofre com uma Internet das mais lentas e caras do mundo — resultado disso é que cerca de 80% dos Africanos continuam offline. A maior parte dos governos Africanos não priorizou políticas de TIC, apesar de terem se comprometido, por meio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, em alcançar Internet universal e acessível para todos nos países menos desenvolvidos até 2020. A campanha #FASTAfrica busca mudar isso ao atrair atenção popular para estas questões e destacar soluções possíveis.
#FASTAfrica foi formado um grupo de planeamento de mais de 60 representantes de grupos e organizações Africanas que trabalham com direitos digitais. A campanha está a ser coordenada pela World Wide Web Foundation, criada pelo inventor da Web, Sir Tim Berners-Lee. Vinte e nove microbolsas de apoio financeiro foram concedidas para organizações locais realizem eventos durante a semana de ação. As microbolsas irão facilitar que coletivos juvenis, ativistas de tecnologias, desenvolvedores e especialistas em políticas organizem atividades da campanha em Botsuana, República Democrática do Congo, Uganda, Quénia, Burundi, Mali, Costa do Marfim, Gana, Nigéria, Ruanda, Senegal e outros países.
“Ao olhar para os países em desenvolvimento que desfrutam de uma conexão à Internet relativamente boa, nota-se um ponto em comum: uma política governamental designada a intervir em prol da Internet naquele país”, declarou Moses Karanja, cofundador do Banco de Dados de Políticas de TIC em África, que tem sede no Quénia e está a participar da #FASTAfrica.
Renata Avila, Gerente de Campanhas Globais da Web Foundation, complementou: “Para que a Internet possa ter um efeito verdadeiramente transformador em África, todos precisam ter a possibilidade de ficar online — seja por conseguir pagar acesso regular, seja por um programa de acesso público. Uma vez online, é importante que todos sejam assegurados de que seus direitos serão respeitados, ou do contrário será limitado o uso da Web. Outro aspecto necessário é a velocidade mínima de 4mbps, para que os recursos de educação e saúde sejam aproveitados ao máximo. E precisamos de transparência com preços, velocidades e políticas de governo, para que possamos acompanhar o progresso e pensar novas soluções para os obstáculos que venham a surgir.”
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Principais Demandas da Campanha
Precisamos de Internet rápida e acessível para TODOS em África, como forma de alcançar os objetivos de desenvolvimento.
Líderes Africanos comprometeram-se por uma Internet universal e acessível nos países menos desenvolvidos até 2010 por meio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Após um ano dessa promessa, queremos saber dos planos concretos para uma Internet F.A.S.T. (do inglês fast, affordable, safe e transparente):
Rápida – Para um verdadeiro impacto económico e educacional, precisamos de uma velocidade média mínima de carregamento e descarregamento de 4mbps, para uma navegação confortável e comunicação online.
Acessível – Um plano básico pré-pago de dados de 1G deveria custar menos de 2% da renda média mensal de cada país, assim como deveria haver pontos de acesso gratuito também.
Segura – Nossa privacidade, segurança e nossos direitos online deveriam ser protegidos segundo a Declaração Africana de Direitos e Liberdades na Internet, que deveria ser adotada por todos.
Transparente – Políticas relativas às leis de tecnologia da informação e comunicação (TIC), impostos e preços precisam ser amplamente disponíveis e fáceis de compreender.
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Datas
1 a 7 de Maio de 2016 : Semana de Ação #FASTAfrica (pan-Africana)
11 a 13 de Maio de 2016: Fórum Económico Mundial em África (Kigali, Ruanda)
Junho: Cimeira da União Africana
Contatos
Para participar de eventos em diferentes países ou para falar com ativistas locais envolvidos com direitos da Internet em SEU país, por favor entre em contato com a campanha #FASTAfrica.
Para a #FASTAfrica: Ms. Renata Avila
Global Manager, Web We Want (#FASTAfrica)
renata.avila@webfoundation.org
Para informações de políticas e estatísticas: Ms. Sonia Jorge
Executive Director, Alliance for Affordable Internet (A4AI)
sonia.jorge@webfoundation.org
Logos e imagens de campanha
Por favor, descarregue e reutilize livremente, de forma impressa ou online: https://webwewant.org/fast-africa/fastafrica-logo-image-resources/
Links:
Sítio da campanha: https://webwewant.org/fast-africa
Mapa dos Eventos: https://webwewant.org/fast-africa/map-of-events
Sobre a World Wide Web Foundation
Criada pelo inventor da Web, Sir Tim Berners-Lee, a World Wide Web Foundation busca estabelecer uma Web aberta como um bem público global e um direito fundamental, num mundo onde todos possam usar a Web para se comunicar, colaborar e inovar livremente. Representada por mais de uma dezena de nacionalidades que trabalham nos escritórios de Londres, Washington DC e Cidade do Cabo, a World Wide Web Foundation opera na confluência de tecnologia e direitos humanos, com foco em três áreas: Acesso, Voz e Participação.
Sítio: https://webfoundation.org
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